Pois ali estavam eles.
Odin.
E a lua. A lua brechtiana que a tudo assiste.
Lua de Bilbao, de Benares, do Alabama, de Hiroshima e Bagdá.
E falando de guerras, de exílios e separações.
Eles mesmos unidos, cantando aos urros.
Eles mesmos envelhecendo juntos, escutando o mundo.
Talvez aquele não fosse o espetáculo esperado pela maioria de nós.
Talvez aquele sarau de tantas línguas não fosse a demonstração exata do treinamento que lemos tantas vezes.
Mas, ali estávamos, testemunhas da presença de Barba na plateia, Iben, Julia e Roberta no palco.
E cantando Brecht?
Cantando as “minhas” canções brechtianas?
Há que estar ali,
For if we don’t find…
I’ll tell you must die.
Privilegiada inspiração!
E a lua cai sobre as grandes cidades … lindo.