Aí está, artigo para ZH on line sobre o Palco Giratório do SESC RS.
E a foto aí embaixo é do Cláudio Etges no Painel
CRIAÇÂO EM ARTE:PEDAGOGIAS PROFANAS
25 sexta-feira maio 2012
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inAí está, artigo para ZH on line sobre o Palco Giratório do SESC RS.
E a foto aí embaixo é do Cláudio Etges no Painel
CRIAÇÂO EM ARTE:PEDAGOGIAS PROFANAS
21 segunda-feira maio 2012
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inO espetáculo dos meus sonhos?
O palco, eu e a luz. Palavras por dizer.
E o traje de Rô Cortinhas.
15 terça-feira maio 2012
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inNa Galeria dos Arcos, no Centro Cultural Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.
A voz da roupa.
Uma exposição em que pessoas foram fotografadas com seu traje de trabalho e a seguir, cada fotógrafo fotografou-as em outra circunstância a partir de trajes imaginados. O que vemos ali?
Bem, cada um vê o que imagina, é certo. Eu vislumbrei nas transformações, a semente de personagens. Como num jogo de espelhos o que aparece nas fotos é o que cada modelo traz em si e repercute na roupa. E a roupa, projeta um novo olhar, uma nova forma de estar no mundo.
O passo seguinte seria dar vida a estes personagens que habitavam aqueles corpos. Fazê-los transitar, falar, olhar. Que belo exercício para atores.
Ser testemunha da transformação é sempre uma experiência vital.
14 segunda-feira maio 2012
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inDois espetáculos no caleidoscópico Palco Giratório, em Porto Alegre, me encantaram. Deixaram-me alerta. Ambos, de bom texto, de boa fala, de boa voz, daquela difícil linha maravilhosa que inclui a palavra na ação. Ou, que prevê a escuta do outro. Ou, onde não há separação entre o que se diz e o que se faz. Presença inteira!
Ulisses, na primeira, faz sua odisseia pelo Rio de Janeiro, escapa do canto das sereias para manter-se na escuta de si mesmo. O que na maior parte das vezes é perigoso. Sasha, ele e Sasha, ela, na segunda, percorrem os dez passos das leis morais para concluir que o mundo é mesmo um redemoinho. Ulisses e Sashas somos nós percorrendo os descaminhos da existência. Perguntando em voz alta, olhando em volta para saber quem vem conosco e quem fica.
Aderbal Ulisses , Patrícia e Rodrigo, Sashas, constroem no presente do entre palco e plateia, aquela arte supimpa que é a arte do ator.
Nos dois espetáculos uma sensação, uma vontade de ter estado em cena.
Depois do Filme – texto, direção e atuação de Aderbal Freire Filho
Oxigênio – Texto de Ivan Viripaev, direção de Marcio Abreu, com a Cia. Brasileira de Teatro
07 segunda-feira maio 2012
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inPois ali estavam eles.
Odin.
E a lua. A lua brechtiana que a tudo assiste.
Lua de Bilbao, de Benares, do Alabama, de Hiroshima e Bagdá.
E falando de guerras, de exílios e separações.
Eles mesmos unidos, cantando aos urros.
Eles mesmos envelhecendo juntos, escutando o mundo.
Talvez aquele não fosse o espetáculo esperado pela maioria de nós.
Talvez aquele sarau de tantas línguas não fosse a demonstração exata do treinamento que lemos tantas vezes.
Mas, ali estávamos, testemunhas da presença de Barba na plateia, Iben, Julia e Roberta no palco.
E cantando Brecht?
Cantando as “minhas” canções brechtianas?
Há que estar ali,
For if we don’t find…
I’ll tell you must die.
05 sábado maio 2012
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inFaz algum tempo, agora. Foi depois da passagem da nave da louca esperança por aqui.
E o curso da louca esperança começou.
Lemétre nos contaminou com ritmo, respiração, paixão, alegria.
A mim, lembrou que disciplina e prazer convivem em harmonia.
Que escuta é uma arte do corpo.
Que a arte é de corpo inteiro.
Lembrei agora.
Talvez porque o dia está luminoso, porque a noite será luminosa.
Ou, porque vi a foto.
Porque me preparo.
Ou, porque sim.